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O que é Síndrome de Down?TÉCNICAS UTILIZADAS NA MEDICINA CHINESA COMPLEMENTAM TRATAMENTOS CONVENCION

Como já é sabido a Síndrome de Down é uma anomalia genética ocasionada por um pareamento cromossômico de forma inapropriada que leva à presença de 3 cromossomos “21” sendo por esta razão conhecida como “TRISSOMIA DO 21”.

De forma bem simples sem tocarmos em estudos científicos, entenda um pouquinho mais......... Uma pessoa possui em suas células 46 cromossomos, 23 recebidos do pai e 23 recebidos da mãe, dispostos em pares somando então 23 pares. Assim a maioria das pessoas possuem 46 cromossomos em suas células enquanto aquelas com Síndrome de Down possuem 47.

É possível observar que nem todas as pessoas com SD exibem todas e nem tampouco as mesmas características apontadas para a Síndrome. Cada um é um possuindo tais características mais ou menos acentuadas.


Quatro das principais características da Síndrome de Down são:

1. A hipotonia ( tônus muscular diminuído )

2. O comprometimento intelectual ( o aprendizado se faz mais lentamente )

3. O fenótipo ( a aparência física )

4. A imunidade debilitada


Mas apesar da aparência por vezes comum entre pessoas com síndrome de Down, é preciso lembrar que o que caracteriza mesmo o indivíduo é sua carga genética familiar, o que faz com que seja parecido com seus pais e irmãos.

A Medicina avançou tanto nos últimos tempos em relação aos conhecimentos e tratamentos para a SD, que elevou a expectativa de vida que era de 12 a 15 anos em 1947 para 60 a 70 anos nos dias atuais.

Não é essa a expectativa de vida da população em geral?

Mas onde a Medicina Tradicional Oriental entra nisso?

Vamos lá. A Medicina Tradicional Chinesa tem fundamentos muito particulares, complexos e desenvolvidos numa época em que não existiam médicos ou medicina como conhecemos hoje. Todo o seu desenvolvimento se deu especialmente através da observação dos fenômenos naturais e do homem vivendo junto a essa natureza. Construiu-se então mais que uma medicina, construiu-se uma sabedoria cujos conceitos embora muitas vezes classificados por muitos como primitivos, nos dão caminhos e respostas que não conseguimos encontrar nem mesmo na Medicina Convencional. É surpreendente o numero de casos de sucesso que obtemos com os tratamentos através das diversas técnicas que a MTC nos oferece.

Dentre todos os princípios e conceitos clássicos oriundos da Medicina Chinesa, com relação à Síndrome de Down um chama particularmente a nossa atenção; a relação dos quatro itens citados acima com os órgãos Estômago e Baço.

A MTC trata os órgãos do corpo humano relacionando-os com a natureza e com os elementos Água, Madeira, Fogo, Terra e Metal. O Estomago e o Baço, fazem parte do elemento Terra e representam a usina de produção de nossa energia vital e a base para todas as substâncias vitais necessárias para uma vida equilibrada e saudável.

O Baço é especialmente importante e dele dependem o tônus muscular, a capacidade de concentração, a inteligência, a imunidade, a formação do sangue, dos líquidos corpóreos bem como sua utilização e eliminação de forma adequada. Mas o Baço depende muito do Estomago, seu companheiro fiel no elemento Terra, pois é ele o aliado que digere o alimento para a boa formação da energia que diferencia-se para cumprir todas as funções citadas, afinal, Baço não tem contato com alimento não é mesmo?

Eu sei, não é fácil o entendimento para quem não estuda há muito tempo, mas estou certa que um pouquinho todos compreenderão porque vamos ficar no simples e básico.

A educação alimentar seguindo os princípios da MTC é imprescindível para o sucesso dos tratamentos e esses princípios também diferem um pouquinho dos defendidos pela área da Nutrição como a conhecemos hoje embora associe-se a ela. Num exemplo simples, para o beneficio do Elemento Terra é importante a ingesta de raízes e tubérculos que crescem e se alimentam dos nutrientes contidos na terra assim como de todos aqueles que possuem o sabor doce in natura e são cozidos ou quentinhos. Claro que vem à nossa lembrança o bolo de chocolate, o brigadeiro, mas não é deles que estou falando. É da cenoura, da mandioquinha, do arroz, da mandioca, da batata doce e por aí vai. Decepção né? Mas acredite, o resultado é tão bom que logo você vicia.

Obviamente não podemos ingerir nem oferecer aos nossos filhos apenas desse grupo de alimentos e nem é disso que se trata aqui. A Medicina Chinesa foca esses elementos de forma hierárquica, ou seja, cada um é mãe do outro na roda dos elementos e a ilustração abaixo ajuda a ter uma breve ideia.

Devemos ingerir em todas as refeições alimentos benéficos para todos os elementos respeitando sempre que possível sua cor, sabor e natureza promovendo assim a harmonia entre os órgãos, uma boa formação da energia vital e a garantia de utiliza-la da maneira mais adequada para cada um a fim de promover saúde e bem estar já que a cada elemento corresponde uma cor, um sabor, uma estação do ano, um tecido do corpo, uma emoção e diversos alimentos e ervas.

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A proposta de tratamento que tem sido benéfica na Síndrome de Down além de olhar com cuidado especial para o Baço, é sempre individualiza-lo e direciona-lo aos problemas clínicos apresentados pelo paciente, oferecendo bons resultados no aumento do equilíbrio emocional da criança, controle da função tireoideana, melhora significativa no tônus muscular, diminuição do refluxo gastroesofágico e aumento da capacidade imunitária do organismo evitando infecções recorrentes e problemas respiratórios.

Melhora na qualidade do sono, diminuição da agitação ou irritabilidade, demonstração de bem-estar e alegria, melhora do funcionamento intestinal, gástrico e respiratório.

São utilizadas técnicas não invasivas nos tratamentos para favorecer sua aplicação em crianças e adultos que apresentem resistência ou medo no uso das agulhas.


As principais técnicas de tratamento utilizadas são:


Acupressão: Pressão com o estímulo correto sobre os pontos que pode ser com massagens ou com outros materiais fixadas sobre os pontos.

Acupuntura Sistêmica Tradicional: acupuntura com agulhas. A maioria das pessoas acha complicado o uso de agulhas em crianças, mas existe uma boa aceitação, principalmente quando as mães se sentem tranquilas com a aplicação. Pode-se associar a uma fonte de calor (moxa) ou de sucção ventosa – podendo esses serem usados sem agulhas também.


Stipper: pequenos algodões que contém cristais de silício. São eles fixados sobre pontos de acupuntura com esparadrapo podendo permanecer por 5 dias, ativando as funções dos pontos.





Stipper




Aurículoterapia: fixação de sementes ou esferas do ouro e prata sobre os pontos reativos no pavilhão auricular. São fixadas com esparadrapo podendo permanecer por até 7 dias atuando no reequilíbrio energético e posterior restabelecimento físico.


Esferas de ouro para aurículoterapia










Cromopuntura: trata-se do uso de uma caneta que emite uma luzinha através de um cristal de quartzo, para a qual escolhemos as cores de acordo com os objetivos terapêuticos. Esta luzinha incide sobre os pontos de acupuntura




Caneta orgônica de cromopuntura







Dietoterapia Chinesa: Orientação alimentar a partir dos princípios da Medicina Chinesa.

Fitoterapia Chinesa: Recomendação de Fórmula Magistrais Chinesas sob a ótica e de acordo com os princípios da Medicina Chinesa.


Quaisquer dessas técnicas devem ser a expressão de um entendimento da matéria médica a partir da racionalidade médica chinesa. Não basta somente a técnica, sem uma compreensão dos processos fisiológicos e energéticos que nos permitem obter a compreensão da desarmonia que está sendo expressada em cada organismo. Isso é imprescindível assim como a compreensão que tais técnicas não substituem a fisioterapia, a fonoaudiologia, a terapia ocupacional nem os cuidados médicos convencionais, mas sim associam-se a eles para buscar o maior e melhor resultado. Vem daí a importância de um bom diagnóstico energético feito por um acupunturista experiente e com formação adequada e comprovada.

É importante ressaltar que a Síndrome de Down é uma ocorrência Universal indiferente de raça, cor ou condição social. Não se trata de uma doença, não oferece contagio e portanto não há o que temer, não há necessidade de exclusão, há sim a necessidade de acolhimento, estimulo, proteção e atenção à saúde como todos nós precisamos. A diferença? Absolutamente nenhuma. Alguns de nós tem necessidades semelhantes outros de nós necessidades absolutamente diferentes precisando todos de cuidados diferenciados e um pouco mais de atenção até que possamos seguir em frente.

É importantíssima a avaliação por uma equipe multidisciplinar, de profissionais qualificados e com experiência.

Todos trabalhando juntos fazem a diferença.





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