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Aquisição da Marcha em Crianças com Síndrome de Down

A marcha é considerada a aquisição mais esperada quando um tratamento é iniciado precocemente e é muito frequente em crianças com Síndrome de Down (SD). Gera muita ansiedade nos pais, e todos perguntam: quando meu bebê vai andar? Já que é a habilidade motora fundamental para locomoção.

É indispensável que esse bebê seja estimulado para que tenha vontade de explorar o mundo.

Com ritmo e aparentemente sem esforços, a marcha é um acontecimento que compõe em transferir o peso de um membro inferior para outro, com objetivo de se deslocar de um ponto a outro.

O desenvolvimento motor da criança com Síndrome de Down procede de grandes fatores, que podem se caracterizar por restrições que envolvem tanto o aparelho vestibular (função que está relacionada com o equilíbrio e a postura) quanto à visão, o sistema respiratório, endócrino, músculos e somatossensorial (condição que permite ao ser vivo experimentar sensações nas partes distintas do seu corpo podem ser sensações de tato, temperatura, da posição das partes do corpo ou dor). Diante dessas e outras restrições, ocorrem modificações na estratégia de controle motor para andar, que pode gerar atrasos na conquista da marcha.

É visto que, a marcha em crianças SD tem inicio por volta dos 24 meses de vida. Contudo, quando estimulados, podem apresentar níveis normais ou até mesmo elevados de maturidade motora ideal.

Os estímulos são muito importantes, faz-se necessário que seja realizado pela família em conjunto com as terapias. E traz muitos benefícios!

A habilidade de ficar em pé gera um efeito muito poderoso sobre a imagem corporal da própria criança: ela se vê no mesmo plano vertical que o resto do mundo e torna-se mais consciente da importância de seu corpo.

Fonte do video: Treinamento Locomotor na síndrome de Down. (Fisioterapia)

Clinica Neuroreabilitar www.neuroreabilitar.com.br

O treino de marcha tem inicio, a partir de quando a criança senta sem apoio. E mesmo após o inicio desse treino, é preciso continuar com o estímulo do engatinhar, pois é um exercício importante e ajuda no fortalecimento de toda a musculatura necessária para ficar em pé e andar.

Atualmente, com objetivo de atingir e acelerar a aquisição da marcha, o treino é realizado com o uso da esteira de forma intensa e é sempre acompanhado pelo fisioterapeuta.

É apropriado que a criança esteja com calçado adequado (Tênis confortável), seja segurada pelas axilas enquanto ensaia os primeiros passos com a ajuda da esteira, aos poucos, passa a ser segurada pelo quadril, em seguida, pelas mãos. A velocidade da esteira também é elevada aos poucos, respeitando os limites da criança. O objetivo é que ela consiga andar sozinha na fase final do treinamento.

Lembrando que a marcha é dividida em fases, que irão torná-la harmoniosa e funcional, exigindo paciência dos pais.

Provavelmente a criança estranhará a situação, mas aos poucos vai se acostumar e até se divertir com a esteira.

Música, estímulos visuais e reforço positivo podem ajudar muito.

Referências

http://www.movimentodown.org.br/

Alisson Guimbala dos Santos Araujo; Cláudia Mara Scartezini; Ruy Jornada Krebs. Análise da marcha em crianças portadoras de síndrome de Down e crianças normais com idade de 2 a 5 anos Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 20, n. 3, p. 79-85, jul./set. 2007

Treadmill training of infants with Down syndrome: evidence-based developmental outcomes, Ulrich DA, Ulrich BD, Angulo-Kinzler RM, Yun J, 2oo1.

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