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A Osteopatia e o bebê com Síndrome de Down

Em condições genéticas como a Síndrome de Down (SD), a Osteopatia também tem um papel importante. Podendo ser iniciada ainda na maternidade, caso haja necessidade, o osteopata analisa o bebê da cabeça aos pés, percebendo as mobilidades da coluna, quadril, membros superiores e inferiores, abdome e crânio.

Bebês com SD apresentam características físicas semelhantes e estão sujeitos a apresentar: Irritabilidade, alterações de sono, dificuldades na amamentação (sucção), otites recorrentes, problemas digestivos (cólicas, refluxo gastroesofágico), problemas cardíacos, problemas respiratórios, assimetrias (crânio, tórax e membros), atraso no desenvolvimento motor e cognitivo.

A Osteopatia busca avaliar, encontrar e tratar as disfunções que contribuem para estes problemas. Utilizando de técnicas manuais suaves, trata as disfunções de mobilidade, estimulando a capacidade de autocura e desenvolvimento do bebê. Entretanto, em alguns casos, faz-se necessário a intervenção cirúrgica para problemas congênitos.

Dentre os problemas presentes no bebê com SD, a presença de hipotonia (flacidez) muscular pode influenciar negativamente o desenvolvimento motor da criança, fazendo com que rolem, sentem, engatinhem e andem mais tarde. Dito isto, as assimetrias do crânio são comuns, uma vez que passam a maior parte do tempo deitados e, na maioria das vezes, em uma mesma posição.

Neste caso, a Osteopatia busca corrigir qualquer tensão mecânica que possa contribuir com a manutenção da assimetria.

Além do atendimento Osteopático, é importante que, em casa, a família evite posições que possam atrapalhar o tratamento e, também realizar exercícios que auxiliem nas respostas. No caso de assimetrias do crânio, é indicado que os pais sigam as orientações dadas pelo profissional, como: Mudanças no posicionamento do bebê quando estiver deitado (evitar sempre a mesma postura); Evitar o mau posicionamento na hora do sono e da mamada; Estimular o bebê a brincar de barriga para baixo; Evitar que o bebê fique muito tempo no bebê conforto ou deitado com a cabeça apoiada no mesmo local.

Importante ressaltar que, o bom desenvolvimento da criança também depende muito do ambiente familiar e da intervenção de diversos profissionais (Médico, Fisioterapeuta, Fonoaudiólogo, Terapeuta Ocupacional e Psicólogo).

Pais atentos e bem informados e, terapeutas empenhados, podem produzir resultados positivos.

REFERÊNCIAS

https://www.sermaedepoisdos40.com.br/single-post/2016/07/11/A-Osteopatia-e-o-Beb%C3%AA

www.minhavida.com.br/amp/saude/temas/sindrome-de-down

http://maternidadeespecial.blogspot.com.br/2011/08/caracteristicas-da-pessoa-com-sindrome_09.html?m=1

http://guiadobebe.uol.com.br/plagiocefalia-posicional-assimetria-craniana-ou-cabeca-torta/

http://cbosteopatia.com.br/blog/artigos-osteopatia/plagiocefalia

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