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A Psicologia e o Transtorno do Espectro Autista (TEA)


Para compreendermos melhor o assunto a ser discutido a seguir, devemos entender o que é exatamente o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e quais as características e dificuldades que uma pessoa com esse transtorno enfrenta, assim como suas famílias.

O TEA é o transtorno do neurodesenvolvimento infantil caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação, comportamentos repetitivos e interesses restritos, podendo apresentar também sensibilidades sensoriais. É importante enfatizar que essas são as características comuns entre pessoas com o Transtorno do Espectro Autista, porém, não são necessariamente exibidos por todos os indivíduos com o transtorno.

Pessoas com TEA tem dificuldades em estabelecer e manter vínculos, assim como, para compreender algumas formas de comportamentos não-verbais típicos, como por exemplo, expressões faciais, gestos físicos e contato visual. Dessa forma, da mesma maneira que são incapazes de compreender algumas necessidades de outras pessoas, possuem dificuldades de compreender e expressar as suas próprias necessidades. Isso dificulta a efetivação dos vínculos, uma vez que aparentam ser pessoas indiferentes e distantes emocionalmente.

Contudo, quando o diagnóstico é realizado precocemente, faz-se necessário iniciar o tratamento multidisciplinar, bem como o acompanhamento psicológico, a fim de amenizar os sintomas desse transtorno no que diz respeito à linguagem e ao desenvolvimento no decorrer da vida da criança.

O profissional da Psicologia utiliza de estratégias de controle para minimizar os impactos sofridos pelo indivíduo que podem se tornar agressivos e rebeldes. É importante que a família seja participativa nesse processo, uma vez que é de extrema importância para a efetivação dos vínculos, facilitando e incentivando o processo de socialização.

O psicólogo deve buscar e identificar os atos que divergem de uma normalidade comportamental, para assim, atuar em função de melhorar a interação familiar e social das pessoas com autismo.

O Psicólogo e a Família

Ao descobrir a gravidez, a rotina da mãe e da família sofrem algumas mudanças, os pais criam expectativas e fantasias em relação ao filho esperado. Quando a família se depara com uma criança que possui alguma limitação significativa, abre-se uma distância entre o filho perfeito e o filho da realidade. Essa situação fragiliza as expectativas dos pais no que se refere ao filho, causando sofrimento, confusões, frustrações e medo, tornando a experiência da maternidade e paternidade, uma experiência complexa, além do esperado.

Dessa forma, podemos entender que o atendimento psicológico faz-se necessário, também, para orientação e acompanhamento dos pais que passam por essas experiências.

O atendimento psicológico para as famílias, tem o objetivo de minimizar o sofrimento, amenizar os sentimentos de medo, frustrações e facilitar a compreensão dos pensamentos confusos.


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Associação Amigos dos Deficientes – AMDE. Autismo. Disponível em http://amdesorocaba.com.br/o-autismo/

Novo Olhar. Psicologia, Fonoaudiologia, Neuropsicologia. Revista Eletrônica. Disponível em http://novoolharsc.com.br/seu-filho-apresenta-dificuldade-de-interacao-social-comunicacao-e-comportamento/

OLIVEIRA, B. S. et al. A Atuação do Psicólogo com o Transtorno do Espectro Autista. Revista Eletrônica. Psicologado Artigos. 2014. Disponível em < https://psicologado.com/atuacao/psicologia-clinica/a-atuacao-do-psicologo-com-o-transtorno-do-espectro-autista>

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