Osteopatia no Transtorno do Espectro do Autismo
Primeiro precisamos entender "O QUE É OSTEOPATIA"
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A Osteopatia, criada pelo Dr. Andrew Taylor Still (1828 – 1917), iniciou-se no Brasil em 1989 e é considerada medicina alternativa ou terapêutica não convencional.
Trata-se de um sistema de avaliação e tratamento, com visão holística, que utiliza de manipulação dos sistemas músculo esquelético (ossos, músculos e articulações), visceral e craniano.
A Osteopatia reconhece que a auto cura depende de alguns fatores que alteram a função do organismo, desta forma, utiliza de técnicas para detectar e corrigir estruturas e funções imperfeitas.
É indicada para o tratamento de diversas disfunções do corpo, podendo ser aplicada em diversas faixas etárias (do bebê ao idoso).
Na Pediatria, a Osteopatia pode ser iniciada já nos primeiros momentos após o nascimento, utilizando de técnicas suaves que levam ao relaxamento e bem estar da criança.
A Osteopatia também atua em diversas patologias neurológicas, apresentando resultados satisfatórios, apesar de ser uma área pouco desenvolvida dentro da Osteopatia .
O Dr. William Garner Sutherland (1873 – 1954), desenvolveu a Osteopatia Craniana no início dos anos 30 e, tratou diversas crianças com Paralisia Cerebral, hidrocefalia, transtornos de coordenação, hiperatividade, além de outros transtornos de desenvolvimento, contribuindo para o desenvolvimento normal de muitas delas.
Com a correta avaliação, é possível encontrar as disfunções e tratá-las de forma eficiente, trazendo benefícios aos pacientes.
O tempo de tratamento varia de acordo com a necessidade de cada pessoa.
Osteopatia no
Transtorno do Espectro do Autismo
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Seu filho (a) foi diagnosticado com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA)? Aqui falaremos sobre um tratamento diferenciado e eficiente, que busca melhorar o comportamento característico do autismo.
Importantíssimo relembrarmos que, devido aos déficits constantes na comunicação social e na interação social, o TEA é considerado uma perturbação do neurodesenvolvimento, chegando a ser confundido com deficiência intelectual, podendo até receber um diagnóstico errado.
Dito isto, o correto diagnóstico é muito importante para direcionar na escolha dos tratamentos corretos para a criança com TEA.
A criança (ou o adulto) com TEA apresenta, no crânio, um comprometimento na qualidade acomodativa do sistema de meninge intracraniana, ou seja, o movimento (motilidade) fisiológico entre crânio e meninges se encontram anormalmente inflexíveis. Estas características geram uma resposta anormal no Sistema Nervoso Central e são contribuintes para os problemas em crianças autistas, podendo influenciar no comportamento típico do indivíduo com TEA.
A Osteopatia, utilizando de terapia manual suave e indolor, busca devolver a motilidade inerente do crânio e da medula espinhal, bem como a motilidade das meninges.
No TEA, a Osteopatia tem auxiliado o indivíduo a perceber e compreender melhor o mundo a sua volta. O objetivo é proporcionar um alívio das disfunções internas causadas pela irritação anormal das meninges e da restrição atribuída aos ossos do crânio.
Com a melhora das tensões anormais ao qual o cérebro esteve confinado, há um aumento das funções neurológicas, bem como um relaxamento tensional das meninges ao redor do cérebro.
Como resultado, há melhora dos sintomas típicos do TEA e aumento do bem-estar. Contudo, estes resultados podem variar de paciente para paciente.
O acompanhamento com o osteopata deve ser contínuo, para que se possa acompanhar o desenvolvimento da criança e tratar as tensões e disfunções decorrentes do TEA que surgirem.
Importante ressaltar que a Osteopatia é um tratamento complementar e não substitui o tratamento multidisciplinar como o atendimento Médico, Fisioterapia, Terapia Ocupacional, Fonoaudiologia e Psicologia.
REFERÊNCIAS
www.idot.com.br/osteopatia/o-que-osteopatia.html
www.mundosemdor.com.br/osteopatia-o-que-e-quando-e-indicada/
www.portaleducacao.com.br/medicina-alternativa/artigos/55356/principios-da-osteopatia
http://cbosteopatia.com.br/blog/artigos-osteopatia/bebes-mais-saudaveis-com-a-osteopatia-pediatrica
www.portalosteopatia.com.br/intervencao-osteopatica-craniana-em-pacientes-neurologicos/
universoautismo.blogspot.com.br (Osteopatia tratando autista e dando resultado – 2012)
www.portalosteopatia.com.br (Tratamento Osteopático em um paciente com autismo: relato de caso)